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domingo, 25 de setembro de 2011

Exposições

Jô Oliveira: Imagem e Leitura, uma Visão Nordestina


Cultura popular,brasilidade e africanismo, personagens históricos, estórias infantis e clássicas: Jô em toda parte. A partir daí, é traçada uma breve definição da exposição Jô Oliveira: imagem e leitura, uma visão nordestina, que entra em cartaz no Centro Cultural Correios (Recife) no próximo dia 21.09 , com vernissage na terça, dia 20 às 19h. Pernambucano radicado em Brasília e reconhecido internacionalmente, o ilustrador retorna à casa trazendo uma trajetória de mais de 40 anos de trabalho.
Com um extenso currículo em ilustrações, selos postais, histórias em quadrinhos, cartazes, livros infantis, ilustrações para jornais e revistas, e não obstante toda sua vivência internacional, Jô sempre traz em seus trabalhos as cores e traços próprios que remetem a estética colorida do Nordeste. Suas obras fazem referências às manifestações populares locais, mesmo quando narram contos e histórias tradicionais de outros países.
A mostra do CCC apresentará aproximadamente 80 obras, divididas em seis temas principais: Brasilidade e Africanismo; Brasil nos tempos coloniais; personagens históricos (cangaceiros, cordelistas e cantores); lendas brasileiras, festas populares; e histórias clássicas e infantis. Será apresentado também o trabalho do artista na produção de selos, desde 1976, que conta com 49 peças, mais quatro blocos postais, incluindo o bloco “Lendas do Folclore Brasileiro” que fará parte da Brapex - Exposição Filatélica Nacional - deste ano (de 03 a 09 de outubro no Centro Cultural Correios). Entre os selos mais significativos que fazem parte da exposição estão uma homenagem aos 100 anos do Frevo, um alusivo ao São João de Caruaru e alguns sobre mamulengos.
“Sou imensamente agradecido aos Correios pelo convite para realizar esta exposição. Já fui premiado pelo Salão de Humor de PE, fiz selos para o estado e conheço J. Borges, mas é a minha primeira exposição individual em Pernambuco!”
Outra curiosidade é o trabalho de Jô Oliveira relacionado ao cordel. O ilustrador apropria-se de uma estética comum à xilogravura, aplicada à técnica de aquarela em seus livros de histórias infantis. Entre os novos contos, estão A Peleja de Chapeuzinho Vermelho e O Coelho e o Jabuti, os dois em parceria com o cordelista Arievaldo Viana e lançados na Bienal do Livro do Rio neste mês de setembro. Na mostra do CCC, o público poderá conferir doze contos em folheto de cordel, baseados na obra de Câmara Cascudo.
A curadoria, assim como os textos da exposição são assinados pela escritora Lucília Garcez, doutora em linguística e autora de livros infantis em parceria com Jô Oliveira. O projeto foi realizado em parceria entre a VBS Produções e Eventos e a Cultura e Criatividade, empresas brasilienses de produção cultural com atuação reconhecida dentro e fora de Brasília.
A exposição reserva ainda algumas atividades de interatividade, entre as quais um quebra-cabeças de imã, monóculos com obras do artista, pequeno vídeo e livros para a leitura no local. Na semana de 21 a 25 de setembro, Jô estará presente para interação com o público, das 9h às 10h e de 15h às 16h nos dias de semana. No domingo (25.09), das 15h às 17h, será realizado o encontro “Conversando com Jô”, mediado pela escritora Lenice Gomes.
Apesar de dirigida a todos os públicos, a mostra será de grande importância às crianças, do 5º ao 9º ano. Muitas obras expostas contam a história do Brasil, contribuindo com um suporte lúdico e artístico para a sala de aula. O período colonial ou a história de Maurício de Nassau, por exemplo, são trechos apresentado de maneira divertida e colorida. Escolas interessadas podem agendar visitas pelo telefone (81) 8617-1554, com Roberta.
Sobre o artista
Josimar de Oliveira nasceu em Itamaracá (PE) e desde a juventude se envolveu com atividades ligadas às artes plásticas. Estudou Comunicação Visual na Escola Superior de Artes Industriais da Hungria, onde iniciou sua carreira internacional, com participação em feiras de quadrinhos, mostras em salões de ilustração, ganhando, dentre diversos prêmios, o Prêmio ASIAGO de Filatelia, Melhor Selo do Mundo (Categoria Turismo) por duas vezes (1982 e 1987), na Itália. É conhecido por ilustrar livros didáticos e infanto-juvenis como Kuarup – A festa dos mortos e a versão de Alice no país das maravilhas, pelo qual recebeu na 58ª Bienal do Internacional do Livro de São Paulo o Certificado de “Altamente Recomendável” da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
Serviço :
Exposição: Jô Oliveira : Imagem e Leitura, uma Visão Nordestina
Local: Centro Cultural Correios – Av. Marques de Olinda, 262 - 3º Andar - Sala 05 - Bairro do Recife
Visitação: 21 de setembro a 27 de novembro de terça a sexta-feira, das 9h às 18h; sábados e domingos, das 12h às 18h
Entrada Franca 
Informações e agendamentos: 81 3224-5739centroculturalcorreiosrecife@correios.com.br
Aline Feitosa – aline@tragoboanoticia.com.br – 81 8131-0721 | 7813-0999 
Letícia Pontes – leticia@tragoboanoticia.com.br – 81 9132-8116

Cabeça de Cabro de Dantas Suassuna

“O artista absorve o que vive e, depois, transforma. Devolve tudo em forma de arte.” A restituição de Manuel Dantas Suassuna, autor da frase, chega nesta quinta-feira, dia 1º de setembro, no Centro Cultural Correios, na abertura da exposição “Cabeça de Cabro”, composta por 25 quadros em técnica mista sobre tela e madeira. Além de muitos auto-retratos, a mostra traz ainda a pintura de um Cristo e de paisagens. “O desafio maior foi tentar trazer para o Recife o ambiente do ateliê, o Sertão, o lugar onde está o ‘Cabeça de Cabro’. As cores, as imagens, e também o sentimento – a emoção que acompanhou a criação artística”, revela Ricardo Gouveia de Melo, diretor de arte da exposição.
A mostra é resultado de mais de cinco anos de pesquisas e criações do artista – trabalho iniciado nos Cariris Velhos, Taperoá, Paraíba.“O Sertão é meu Taiti”, declara Dantas, numa referência a busca feita pelo pintor francês Paul Gauguin pelas cores e gente da Polinésia Francesa, quando decide se afastar da Europa e mudar o rumo de sua pintura. O nome da exposição é o mesmo do ateliê criado pelo artista em Taperoá. Inicialmente, ele foi chamado de “Cabeça de Bode”. A troca deu-se por sugestão do escritor Ariano Suassuna, pai do artista plástico. Apesar de pouco usado, “cabro” tem o mesmo significado de bode, mas Ariano justifica a escolha: “Às vezes, usam o nome ‘bode’ de forma pejorativa. Sempre me defini como criador de cabras – acho a palavra mais digna do significado que tem”.
“Triste dos pais que não vêem seu Filho ir adiante deles”, escreveu Ariano, repetindo um ditado popular, no documento oficial de abertura do “Cabeça de Cabro”. A frase registra a admiração confessa do escritor pelas criações do Dantas.Um manto bordado pela estilista Andréa Monteiro trará a linha das gerações dos Suassunas, Dantas e Vilar – famílias de origem do artista. De um lado, a ancestralidade feminina; do outro, a masculina. Também uma porteira, como uma cabeça de bode, vai compor um dos ambientes da exposição. Sons de viola, de carros de boi, aboios, batidas dos ferreiros sertanejos ajudam a compor a trilha sonora da mostra, criação do músico Berna Vieira.
O ateliê “Cabeça de Cabro” nasce em 2006, quando a Rede Globo preparava-se para as gravações da microssérie “A Pedra do Reino”, baseada no romance de Ariano Suassuna. Bem antes que equipamentos, atores, atrizes e equipe técnica chegassem à cidade miúda do sertão paraibano, Manuel Dantas Suassuna mergulhou no Cariri, na companhia do diretor Luiz Fernando Carvalho. Levou consigo muitas telas em branco, tintas e pincéis. Dias de discussões, conversas, cinema. E muita pintura. Tantas que as telas levadas ao Sertão foram poucas. A solução foi encomendar madeira ao carpinteiro da Fazenda Carnaúba, refúgio dos dois artistas. Na madeira, mais pinturas, mais criações.
Ainda na madrugada, Dantas começava a criar. E seguia pintando durante todo o dia. Pintado e conversando com Luiz Fernando, pintando e assistindo a filmes: “Kagemusha - A Sombra do Samurai”, “Amarcord”, Kurosawa e Fellini presentes nos Cariris Velhos da Paraíba. O embrião do “Cabeça de Cabro” estava ali. O ateliê surgiria, oficialmente, em 2009. A exposição tem apoio do Centro Cultural Correios e da gráfica Fac Form.
Serviço :
Exposição: “CABEÇA DE CABRO” – MANUEL DANTAS SUASSUNA
Local: Centro Cultural Correios (Av. Marques de Olinda, 262 - 3º. Andar - Sala 05 - Bairro do Recife)
Visitação: de 1º a 29 de setembro de 2011; de terça a sexta-feira, das 9h às 18h; sábados e domingos, das 12h às 18h
Entrada Franca 
Informações e agendamentos: 81. 3224.5739centroculturalcorreiosrecife@correios.com.br
MAIS INFORMAÇÕES:
DANTAS SUASSUNA – 81 99792676
ANDRÉA MONTEIRO - 9769 7857
ADRIANA VICTOR – 9488 3854

Exposição reúne pintores do Estado retratados no padrão do fotojornalismo policial



Pintores pernambucanos retratados nos padrões visuais do fotojornalismo policial, em óleo sobre tela este é o mote da exposição inédita “Capturados”. A Galeria Mariana Moura apresenta a mostra do pintor holandês Roberto Ploeg a partir do dia 29 de setembro.
Ao todo, 26 pintores do Estado estão retratados nesta série inédita, que homenageia pintores responsáveis pela tradição artística do Recife. Entre eles, estão Badida, Gil Vicente, José Cláudio, Reynaldo Fonseca, Edson Menezes,Tereza Costa Rêgo, Gilvan Samico, Eudes Mota, João Câmara, Renato Vale. As definições de enquadramento e iluminação são baseadas em fotos de criminosos que acabaram de ser levados para as delegacias.

A exposição pode ser visitada até 29 de outubro, de segunda a sexta, das 10h às 19h, e no sábado, das 10h às 14h. A Galeria Mariana Moura fica na rua Professor José Brandão, 163, Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

SERVIÇO
“Capturados”, exposição de Roberto Ploeg
De 29 de setembro até 29 de outubro
Segunda a sexta,das 10h às 19h
Sábado: das 10h às 14h
Galeria Mariana Moura – Rua Professor José Brandão, 163, Boa Viagem, Recife
Mais informações: 3465-5602

sexta-feira, 2 de setembro de 2011


Exposição revela olhar de Dantas Suassuna sobre o sertão paraibano



A nova exposição com as telas pintadas por Dantas Suassuna (foto 2) está aberta à visitação do público até o dia 29 de setembro, no Centro Cultural Correios, no Bairro do Recife. O trabalho de criação começou quando o artista plástico ajudou o pai, Ariano Suassuna, a reformular o texto da Pedra do Reino para a televisão.

A montagem da série foi realizada em Taperoá, no Sertão da Paraíba. Foram cinco anos de produção para concluir a exposição "Cabeça de Cabro", que abriga 25 quadros em técnica mista sobre tela e madeira.

As obras registram auto-retratos, a pintura de um cristo e paisagens. Mas o que chama a atenção mesmo é um manto branco (foto 3), no meio da galeria. “Eu criei o manto para homenagear meus ancestrais sertanejos, uma forma de homenagear toda a minha família”, conta Dantas.

A exposição acontece de terça a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados e domingos, das
12h às 18h. A entrada é gratuita. Às segundas-feiras, o CCC é fechado

Curso de Continuidade Cinematográfica

A Fundação Joaquim Nabuco, por intermédio de sua Diretoria de Cultura, prorroga as inscrições do curso de Continuidade Cinematográfica ministrado pela Diretora de Cinema e Continuísta, graduada em Comunicação Social pela UFPE Adelina Pontual,  até 5 de setembro. O curso será realizado nos dias 12 a 16 de setembro e tem o objetivo de introduzir os alunos no universo da continuidade no fazer cinematográfico, esclarecendo quais as reais atribuições deste profissional numa equipe de filmagem, métodos de trabalho e quais embasamentos teóricos ele precisa ter para executar bem o seu ofício. Para se inscrever, os interessados precisam enviar a ficha de inscrição devidamente preenchida, e a seleção será feita através da análise dos currriculo e a das cartas de intenção.

Serviço
Inscrição gratuita
Endereço: Rua Henrique Dias, 609, Derby, CEP: 52010 -100, Recife/PE
Informações: (81) 3073.6719 | e-mail: canne@fundaj.gov.br


Curso de Direção de Atores e Interpretação Cinematográfica                               

A Fundaj promove, por meio de sua Diretoria de Cultura, o curso de Direção de Atores e Interpretação Cinematográfica com o Professor Cristian Andreas Duurvoort, experiente em formação de atores para cinema e filmes como: Nosso Lar; Cidade de Deus; Cidade dos Homens entre outros grandes nomes. O curso se realizará entre os dias 12 a 16 de setembro e tem como proposta abordar a relação ator diretor, da preparação ao set. Serão apresentadas estratégias, ferramentas e exercícios para o desenvolvimento de um processo criativo. O enfoque é a prática, a troca de experiências e de ponto de vistas. Na programação são abordados temas como: Teste de Elenco; Exercícios e Jogos; Improvisação; Análise de Roteiro; Personagem; trabalho com Câmera. As inscrições foram prorrogadas até o dia 5 de setembro.

Serviço
Inscrição gratuita
Endereço: Rua Henrique Dias, 609, Derby, CEP: 52010 -100, Recife/PE
Informações: (81) 3073.6719 | e-mail: canne@fundaj.gov.br


:: Fonte: Informativo Eletrônico Culturaonline (edição do mês de  setembro/2011), da Diretoria de Cultura da Fundaj.